Monça

Mas que fui, xunpuda. Tudo ou nada.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Seu cuspe tosco


Aulas de loucura. Cuspes em minha genitália florida. Toscos pés lambidos por seu fétido irmão. És soberano sobre machos inteligentes e sensível aos parcos enigmas da inteligência consanguínea. Lebre perversa, beba todo o álcool de tuas frutas e roseiras para que queime com ele, com ela, com os estratos mais baixos e mais altos e com as agruras pueris de teus seios, os indícios de tua juventude cristã.

Prego sobre pregos incandescentes num jardim florido. Cães submissos sobre a coroa de reis endeusados. Lástima pobre, deficiente soberana que emana vácuos de teus bolsos solitários. Rio! Ha ha ha!! Pés vomitados agora fogem de teus quintais para que teu cão, tenebroso arqueólogo, descubra na pré-existência de teu espírito um refúgio póstumo para tua depressão. Alcoviteira perversa!

Nobre é tua causa pois tu és vítima de teu genitor condescendente. Tanto poderias queixar-se com teu patrimônio quanto com teu cônjuge que de nada resultaria. Uma, apenas uma mão leitosa, lisa, faminta e pesada poderia alterar o rumo de tua existência, alcoviteira perversa! Tua mão lacônica plantou dúzias de ventanias e, carrasca, soçobrou meu pênis. Alcoviteira perversa. Alcoviteira incapaz que lentamente exala luxúrias por dentre cavidades bucólicas. Entrelinhas, entressafras, entre gulosas beiçudas que soçobram.

Cuspa em meu rosto. Cuspa agora tuas náuseas!! Cuspa! Cuspa! Cuspa com força! Cuspa em minha cara suja com teu cuspe! Mije em minha cara para que cara a cara eu diga tua razão. Mãos tenebrosas que operam foices e plantam jasmins. Mãos delicadas que seguram machados, alforjes e rédeas de cavalos loucos batem em minha cara suja com teus excrementos. Alcoviteira perversa! Vomite sobre meu anseio a fraqueza de tua lucidez!

Tosca! Te amo como amo a carne podre por dentro de um saco singelo, pendurado num supermercado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário