Monça

Mas que fui, xunpuda. Tudo ou nada.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Aduris Lousa Peguiforno

Monberta, sua pele fosca adoça meu ânus. Seu caso com a roça do milho que salta como um sofá sem perna com poeira embaixo desafina a luz, para que possas assim cantar sua majestade no palco do aliás.
Ouça, vamos comer. Como comíamos toda a poeira debaixo do sofá que cresceu. Sonhavas iluminada de sujeira que adocicava tua arte, puta! Levai, ó brava, tua hipocrisia hedionda para as colinas do túmulo casual. Digo:
- Vens deitar na água da tua bola. Sensível é teu pelo, pelo que penas doloroso arrancão de penas. Puta!
Tu lastimas um sorriso negro, pelos olhos esbranquiçados da cadela velha que mataste:
- Vais ocaso. Some de tua façanha para que voltes nebuloso numa estante de galinhas ouriçadas. Porcas melancias podres, batatas macias de cascas peludas. Narizes sem furos, olvido todos.
Ora, ora, ora. Levantou o azulejo e clareou a tonteira de tuas avenidas reais. Mas assim mesmo, cadela velha, quero tudo que alcance a melancolia de uma forma neutra para que, ocasionalmente, saia de teu pano quente e usufrua de uma espátula escancarada. Nega?
- Hei homem-embrião! Fostes um feto sem luz que desceu para o céu? Fostes a hemorragia parda de elefantas sem vida? Vai embora para dentro de seu obstáculo, fugindo como um cego da virada, desaparecendo na escuridão eterna, ridículo! Por que forças brutas que espancam tua carne são devoradas em tuas feridas acesas na espátula da ocasião? Pra que rumo fugiu tua luz hebraica, horripilante capital do sofrer? Ama? Ama? Ama? Chora teus dentes e teus tentáculos.
- Rosa forçada que ousa engravidar tua blasfêmia. Nega tudo, mas por amor ao dilúvio de ar seco, respire. Ocasião tens. Puta!

Nenhum comentário:

Postar um comentário